Dr. Fernando Couto

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Entorse de tornozelo - Por que sempre acontece de novo?

Uma das lesões que mais atinge o público feminino é a entorse de tornozelo. A entorse ou torção, como é mais conhecida, acontece quando a articulação ultrapassa seu limite de movimento fisiológico. Geralmente o tornozelo fica inchado(edemaciado) e bastante dolorido. Recomenda-se a aplicação de gelo por, no máximo 15 minutos, para tentar conter o edema. Porém isso deve ser feito de forma indireta, colocando-se uma toalha entre o gelo e a pele.
As calçadas irregulares e os buracos das ruas são alguns fatores que aumentam a possibilidade de ocorrência dessa lesão. Outro ponto importantíssimo a ser comentado diz respeito à estética do público feminino. Os saltos altos dos calçados produzem instabilidade na articulação do tornozelo, ou seja, esses acessórios, apesar de deixarem as mulheres mais elegantes e mais bonitas, favorecem a "virada do pé".
Existem dois tipos básicos de entorse do tornozelo: em inversão(é mais frequente) que é quando a planta ou sola do pé se vira para dentro; e em eversão que é quando a planta do pé se vira para fora.
Quando ocorre a entorse, os ligamentos entre os ossos do pé são estirados ao ponto de se romperem parcialmente ou até totalmente. Se houver rompimento ligamentar, a reabilitação baseia-se em reforçar as estruturas musculares devolvendo a estabilidade à articulação. Porém, quando o reforço muscular não é suficiente, faz-se necessário o procedimento cirúrgico para reconstruir os ligamentos lesados.
Então porque quando temos a primeira entorse, na grande maioria das vezes, temos outros eventos semelhantes? No momento da torção, várias outras estruturas dos membros inferiores(das pernas) são lesionados em conjunto. Enquanto o indivíduo não reestabelecer o equilíbrio entre as diversas partes do corpo, há grande possibilidade que as entorses sejam recorrentes.
O tratamento Osteopático atua avaliando quais outros constituintes foram sobrecarregados. Avalia-se , portanto, o ser como um todo, não partes do corpo separadamente. Por conseguinte trata, não apenas o tornozelo, mas também todo o conjunto do membro inferior. Com isso a atuação do Osteopata torna-se, além de corretiva, também preventiva. Pois um desequilíbrio ocorrido inicialmente no tornozelo poderá, no futuro, provocar adaptações que poderão chegar à coluna, causando, por exemplo, uma escoliose.